Torno para polimento de peças protéticas metálicas

  • Vista lateral de um torno de polimento para PPR (Prótese Parcial Removível). O torno tem um design robusto, com uma base de metal pesada e dois interruptores na parte frontal. No topo, há uma proteção de vidro e uma lâmpada posicionada acima da área de trabalho. Uma placa informa que o torno foi fabricado pela Zahn Dental Co., de Nova York, na década de 1950, e foi doado por Atenor Becker e família.
  • Vista frontal do mesmo torno de polimento para PPR. A broca de polimento está centralizada, e a proteção de vidro está claramente visível. A placa de identificação na parte frontal da base do torno repete as informações de fabricação e doação.
  • Um close-up de um torno de polimento antigo. O torno é feito de metal, com uma peça giratória cilíndrica no centro, onde uma pequena broca de polimento está presa na extremidade. Uma parte de vidro está suspensa acima da broca, aparentemente para proteção.

Este torno para polimento, fabricado pela Zahn Dental Co., New York, era usado para o acabamento de Próteses Parciais Removíveis (PPR) e outras peças metálicas, como as Próteses Fixas de Ouro, muito comuns nas décadas de 1950 e 1960. Doado para o MOSC por Atenor Becker e família. 

Estes tornos ficavam nos laboratórios dos cirurgiões-dentistas que atuavam com próteses, em uma época em que o trabalho manual e artesanal era essencial. Os tornos permitiam o polimento preciso e o acabamento final das estruturas metálicas que compunham as próteses. 

O trabalho de polimento realizado com o torno era fundamental para garantir um ajuste perfeito e um acabamento suave, sem bordas afiadas nas superfícies metálicas, proporcionando maior conforto para os pacientes e durabilidade para as peças protéticas. Era um processo que exigia habilidade manual e atenção aos detalhes, pois o resultado final dependia diretamente da qualidade do polimento. 

Contribuição para a Odontologia

Na década de 1950, a odontologia estava em um período de avanço tecnológico e aprimoramento das técnicas de prótese. O uso de peças protéticas metálicas, especialmente as de ouro e ligas metálicas, era um padrão para próteses fixas e parciais removíveis. 

A precisão obtida com o polimento permitiu que as próteses fossem mais eficazes e confortáveis, ajudando na aceitação e popularização do uso dessas peças protéticas.

Um dos desafios da utilização de tornos como este era o controle de velocidade e precisão, exigindo uma mão firme e um bom conhecimento das propriedades dos materiais. À medida que a odontologia evoluiu, os processos de polimento passaram a incorporar novas tecnologias, como sistemas automáticos e materiais abrasivos mais sofisticados. No entanto, o uso dos tornos manuais ainda se mantém em muitos laboratórios, especialmente para ajustes finos.

Com o tempo, novos materiais, como resinas e cerâmicas, começaram a substituir as ligas metálicas em muitas aplicações protéticas, levando a mudanças significativas na forma como as próteses são fabricadas e acabadas. Ainda assim, equipamentos como este torno são lembrados como marcos de uma época em que o trabalho artesanal era a essência da prótese dentária.

Curiosidade

  • Nos anos 1950 e 1960, o ouro era um dos materiais preferidos para próteses fixas devido à sua durabilidade e resistência à corrosão, e o polimento correto era essencial para manter o brilho e a funcionalidade do metal.
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Local de origem

Período

Doador

Atenor Becker e família

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